Eu definitivamente sou uma mochileira. Não consigo me imaginar carregando uma mala. Botar a mochila nas costas e sair andando me dá uma sensação de liberdade incrível e auto-suficiência. Não preciso de ajuda, encaro qq terreno e posso dedicar todos os meus sentidos a apreciar o caminho.
Mas para tanto vc precisa de uma boa mochila, meticulosamente arrumada e, principalmente, LEVE. O ideal é q a mochila tenha 10% do seu peso, no máximo 20%. Isso me limita a no máximo 10kg, geralmente eu fecho em 7-8kg.
Tenho uma relação de amor com a minha mochila (q era na verdade emprestada da Vanessa em todas as viagens desse blog) e vou botar pra rodar minha gde aquisição, já batizada de Tara (homenagem ao Salar de Tara - fotos nos posts do Chile). Tara é uma gata azul gostosérrima.
Não sou expert em arrumação de mochila, mas isto é o que vai me acompanhar:
Dicas:
- Não importa a duração da sua viagem, vc só precisa de roupas pra uma semana. Aí vc lava tudo.
-Leve roupas q possam ser lavadas todas juntas, não soltem tinta e não encolham em secadora.
- Já usei toalhas de ultra absorção variadas, hj minha preferida é a toalha fralda. É uma fralda de bebê, daquelas de pano, do tamanho de uma toalha. Vc acha em lojas de criança. Uso direto na natação e academia, leve, ocupa pouco espaço e seca super rápido.
- Informe-se da voltagem, padrão de tomada e leve adaptador apropriado. Já me lasquei mto, existem padrões de tomada inimagináveis.
- Para quem fica em albergue, divindo quarto, tenha uma lanterna pequena. Assim qdo vc chegar de madrugada poderá ser uma pessoa educada e não acender a luz.
- Desde q os 12 anos eu sempre carrego biquíni. Fui pra uma cidade sem praia no frio, cheguei lá tava sol, o hotel tinha piscina e eu fiquei chupando o dedo. Biquíni não ocupa espaço nenhum e vc vai se lamentar mto se tiver oportunidade de uso e estiver sem.
- A minha moda da vez são as camisetas de corrida. Leves, não amassam, super compactas. Ainda mais útil pra mim q vou pegar temperaturas elevadas.
- A Decathlon é a minha Meca. Lá encontro mochilas q dobram minusculamente, roupas super leves e bugigangas úteis. Se vc for pra um lugar frio é imperativo passar lá e comprar roupas de verdade.
Depois de tudo empacotado, essa é minha Tara e a mochilinha de mão:
Dados os sinistros de roubo e violação de bagagem que sabemos ocorrer em nossos aeroportos, fiquei mto preocupada com a Tara, já que não dá pra colocar cadeados em mochilas cheias de bolsos. Além disso, ela é de uma marca bacana; um entendido poderia simplesmente sumir com a minha mochila inteira. Assim comprei um sacolão preto próprio pra isso, resistente, com um zíper único, que faz a Tara parecer coisa de um sacoleiro do Paraguai:
Aí ninguém fica de zóio na minha gatinha.
Nosso guia que não gosta de ser fotografado nos apresentando o telhado de terracotas. Não é grande coisa, mas é o que temos. Afinal... agosto.... não é fácil.
Tal telhado (o do super hostel cujo restaurante nosso guia vai dominar geral) causou medo mesmo à cat mais intrépida.
Rio Tejo com Thomas, Giu e Ale.
O tanto de garrafas demonstra o calor.
O cidadão comum se revolta contra o sistema.
Pichação de banheiro público em Lisboa também é cultura.
